Relembrar - 7º ano
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· Os vírus
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Os vírus são seres que não possuem células, são constituídos
por ácido nucléico que pode ser o DNA ou o RNA,
envolvido por uma capa protéico denominada capsídeo.
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Por serem tão pequenos conseguem invadir células, inclusive a de
organismos unicelulares, como as bactérias. É parasitando células de outros
organismos que os vírus conseguem reproduzir-se. Como são parasitas
obrigatórios eles causam nos seres parasitados doenças denominadas viroses.
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Os vírus apresentam formas de organismo bastante diferenciadas, mas todos
possuem uma cápsula feita de proteína, onde fica o material genético desses
seres. Esse material genético sofre modificações, ou seja mutações, com
frequência, levando ao surgimento de variedades (subtipos) de um mesmo vírus.
Isso dificulta o seu combate e compromete a eficiência de várias vacinas, que
são preparadas para combater tipos específicos de microrganismo.
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A capacidade de sofrer mutações genéticas é uma das
características que os vírus têm em comum com os seres vivos.
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A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno".
Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas
por vírus.
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O nosso corpo tem defesas naturais, como os anticorpos, que são proteínas produzidas por
células especiais do sangue contra agentes causadores de doenças. A própria
febre representa um mecanismo de combate as infecções, pois o aumento da
temperatura ativa o metabolismo e acelera a reação dos glóbulos brancos. Quando
a temperatura axilar ultrapassa 37,5 graus Celcius, porém, a pessoa deve ser
tratada pelo médico. Além disso, contamos com produtos como vacinas, soros e
alguns medicamentos antivirais (não confundir com antibióticos).
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De modo geral, as viroses provocam mal-estar, dores e febre, mas cada
virose tem seus sintomas próprios e pode ser mais ou menos grave.
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Cada tipo de vírus "ataca" células específicas. O vírus da
caxumba, por exemplo, parasita as células das glândulas salivares ou parótidas,
provocando inchaço e dor nas laterais do pescoço.
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Em algumas doenças, incluindo certas viroses, a transmissão depende da
ação de um vetor. Esse termo se refere ao ser que não provoca por si mesmo a
doença em outros seres, mas que, carrega no seu corpo o agente causador,
podendo transmiti-lo. Como exemplo, temos certas espécies de mosquito que
transmitem vírus ao picar os indivíduos doentes e, depois, os indivíduos
saudáveis, espalhando a doença.
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As doenças viróticas que mais acometem o organismo humano são as
seguintes: Gripe, Catapora ou Varicela, Caxumba, Dengue, Febre Amarela,
Hepatite, Rubéola, Sarampo, Varíola, Herpes simples e Raiva.
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As proteínas que formam as cápsulas dos vírus são diferentes das
proteínas existentes no corpo humano. Quando sofremos algum tipo de invasão por
vírus, as proteínas desses seres - "estranhas" ao nosso organismo -
são "detectadas" por certas células do corpo. Essas células fazem
parte do sistema imunitário, que é o sistema de defesa do corpo, e passam então
a produzir substâncias que combatem o vírus invasor: os anticorpos.
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Quando alguém contrai um resfriado, por exemplo, o sistema imunitário
inicia a produção de anticorpos. Depois de alguns dias, os anticorpos eliminam
os vírus e a pessoa fica curada do resfriado.
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Os anticorpos têm ação específica. Isso significa que eles atuam
apenas no combate do microrganismo para o qual foram produzidos. No exemplo
anterior, o anticorpo capaz de reagir ao vírus do resfriado não combate o vírus
do sarampo, e vice-versa.
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Para evitar algumas doenças provocadas por vírus e também por
bactérias, existem as vacinas.
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As vacinas induzem o nosso sistema imunitário a produzir anticorpos específicos contra um determinado microrganismo. Assim, no caso de um microrganismo
invadir o corpo de uma pessoa previamente vacinada, os anticorpos já existentes
em seu organismo impedem que a doença nele se instale. Por isso se diz que as
vacinas são usadas para a prevenção de certas doenças.
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As vacinas são introduzidas como microrganismos mortos ou
atenuados, ou toxinas inativadas que eles produzem. Uma vez aplicados num
indivíduo, esses agentes não tem condições de provocar a doença, mas são
capazes de estimular o sistema imunitário a produzir anticorpos; o indivíduo
então fica imunizado contra as doenças.
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Já os antibióticos combatem infecções bacterianas, mas não tem
efeito sobre os vírus. Em alguns casos, certos medicamentos retardam o
desenvolvimento da doença, mas não levam a cura. No caso da gripe e da dengue,
por exemplo, os medicamentos aplicados aliviam os desconfortáveis sintomas que
elas provocam, como dor de cabeça e febre, mas não combatem os vírus.
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Por isso, o melhor a fazer contra as viroses é evitar o contagio
dessas doenças; prevenir-se tomando vacinas, quando existentes para a doença
que se quer prevenir e sempre com a devida orientação médica; e manter
fortalecido o sistema imunitário, levando uma vida saudável. Isso inclui evitar
certos hábitos (como o uso de fumo e bebidas alcoólicas, por exemplo), dormir e
alimentar-se bem, além de adotar medidas higiênicas diversas como lavar as mãos
principalmente antes das refeições, lavar frutas e verduras e beber apenas água
tratada.
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Muitas vezes, o organismo de uma pessoa infectada não consegue
produzir os anticorpos de que necessita, por não haver tempo hábil ou por se encontrar
muito debilitada. Nesses casos, ela deve receber a aplicação de soros.
Nomenclatura Científica
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Nomenclatura é a atribuição de nomes (nome científico) a organismos e às
categorias nas quais são classificados.
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O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se
apenas a uma espécie.
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Há duas organizações internacionais que determinam as regras de
nomenclatura, uma para zoologia e outra para botânica. Segundo as regras, o
primeiro nome publicado (a partir do trabalho de Lineu) é o correto, a menos
que a espécie seja reclassificada, por exemplo, em outro gênero. A
reclassificação tem ocorrido com certa frequência desde o século XX. O Código
Internacional de Nomenclatura Zoológica preconiza que neste caso mantém-se a referência
a quem primeiro descreveu a espécie, com o ano da decisão, entre parênteses, e
não inclui o nome de quem reclassificou. Esta norma internacional decorre,
entre outras coisas, do fato de ser ainda nova a abordagem genética da
taxonomia, sujeita a revisão devido a novas pesquisas científicas, ou
simplesmente a definição de novos parâmetros para a delimitação de um táxon,
que podem ser morfológicos, ecológicos, comportamentais etc.
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O sistema atual identifica cada espécie por dois nomes em latim: o primeiro, em maiúscula, é o gênero, o segundo, em minúscula. Os dois nomes juntos formam o nome da
espécie. Os nomes
científicos podem vir do nome do cientista que descreveu a espécie, de um nome
popular desta, de uma característica que apresente, do lugar onde ocorre, e
outros. Por convenção internacional, o nome do gênero e da espécie é
impresso em itálico, grifado ou em negrito, o dos outros táxons não. Ex.: Canis
familiares, Canis lupus, Felis catus.
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Classificar os seres vivos faz parte da sistemática (ciência que faz o
estudo das relações entre os organismos). Ela é dedicada a inventariar e
descrever a biodiversidade e entender as relações filogenéticas entre os
organismos. É então que surge a taxonomia (ciência que descobre, descreve e
classifica as espécies e seus grupos, com seus princípios e normas) e a
filogenia (relações de evolução entre os organismos).
Taxonomia
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No início, a taxonomia tinha como ideia a organização
de plantas e animais conhecidos em categorias que pudessem fazer referência.
Mais tarde a classificação passou a respeitar certas
relações de evolução entre os organismos. Pensando nisso começaram a pesquisar
mais sobre características ecológicas, fisiológicas e outras para utilizar na
classificação.
Classificando os seres vivos
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Pode-se classificar os seres vivos a partir de cada espécie, que é agrupada em um gênero, que são reunidos com suas
características em comum formando uma família. Essas últimas são agrupadas em uma ordem, que reunidas formam uma classe. Dessa classe surgem os filos e, finalmente, estes compõem algum dos cinco reinos.
Reinos
Quanto à sua classificação, os seres vivos podem ser divididos em cinco
reinos:
1.
Reino
Animalia ou Metazoa: Seus seres têm organismos pluricelulares e heterótrofos (incapazes de
produzir sua própria energia) em sua composição. Nesse reino encontram-se os animais vertebrados, invertebrados, aves e mamíferos, além do homem.
2.
Reino
Plantae ou Metaphyta: Os seres desse reino são pluricelulares que têm células revestidas por
uma membrana de celulose e são autótrofos (capazes de produzir sua própria
energia). Nesse reino fazem parte: os vegetais inferiores (algas vermelhas,
verdes ou marrons), vegetais intermediários (samambaia) e os vegetais
superiores (demais plantas).
3.
Reino
Monera: É composto por
organismos unicelulares (que têm apenas uma única célula) e procariontes
(células que não têm o seu núcleo organizado). Fazem parte desse reino: as
bactérias e algas azuis.
4.
Reino
Fungi: Seres eucariontes
(de núcleo organizado e individual) que podem ser unicelulares ou
pluricelulares fazem parte desse reino. Exemplos são: fungos elementares e
fungos superiores.
5.
Reino
Protista: São os seres
unicelulares e eucariontes que fazem parte do Protista. Estão presentes: os
protozoários (amebas, giárdias, tripanosomas) e algas inferiores ou
eucariontes.
E o vírus, qual sua classificação?
Até o presente momento não fora chegada uma conclusão definitiva sobre a
classificação dos vírus. Os biólogos estão divididos entre os que acreditam que
estes seres são vivos e outros que desconsideram essa afirmação. O que importa
saber é que o vírus não pode realizar funções vitais sozinhos, somente depois
de terem invadido a estrutura celular, roubando para si os componentes que ela
necessita e formando novos vírus.
Para ser considerado um ser vivo, esse tem que apresentar certas
características:
- Ser
constituído de célula;
- buscar
energia para sobreviver;
- responder
a estímulos do meio;
- se
reproduzir;
- evoluir.
De acordo com o número de
células podem ser divididas em:
- Unicelulares - Bactérias, cianofitas,
protozoários, algas unicelulares e leveduras.
- Pluricelulares - os demais seres vivos.
De acordo com a
organização estrutural, as células são divididas em:
- Células
Procariontes
- Células
Eucariontes
Células Procariontes
As células procariontes ou procarióticas,
também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. A sua
principal característica é a ausência de carioteca individualizando o núcleo celular, pela
ausência de alguns organelas e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve
ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação
ou invaginação. Também possuem DNA na forma de um anel não-associado a
proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em
filamentos espiralados e associados à histonas).
Estas células são desprovidas de
mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e
sobretudo cariomembrana o que faz com que o DNA fique disperso no citoplasma.
A este grupo pertencem seres
unicelulares ou coloniais:
- Bactérias
- Cianofitas
(algas cianofíceas, algas azuis ou ainda Cyanobacteria)
- PPLO
("pleuro-pneumonia like organisms") ou Micoplasmas
Células
Eucariontes
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As células eucariontes ou eucarióticas,
também chamadas de eucélulas,
são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear
individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a
que estamos habituados são dotados deste tipo de células.
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É altamente provável que estas células tenham surgido por um
processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes.
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Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula
"primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até
originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é
provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula
"primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia
estivesse melhor adequada à relação tamanho
× funcionamento era necessário
que crescesse..
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